Campanha de Doria diz que WhatsApp foi hackeado e registra ocorrência
A campanha do governador de São Paulo João Doria (PSDB) para as prévias presidenciais do partido disse hoje que o grupo de WhatsApp da equipe foi hackeado, e registrou um boletim de ocorrência pedindo a investigação do caso.
Mais cedo, a coluna do jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, publicou que mensagens de um grupo interno mostram que a campanha teme sofrer uma derrota em relação ao caso dos prefeitos. Denúncias feitas por aliados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, dizem que houve fraude na filiação de 92 prefeitos ao PSDB paulista em meio ao processo interno.
O presidente nacional do partido, Bruno Araújo, dará a palavra final sobre o caso amanhã, e decidirá se esses prefeitos estão aptos a votar nas prévias.
A equipe de Doria disse ter sido "surpreendida" pelos prints das conversas. "Embora o teor das conversas divulgadas ilegalmente nada tenham de comprometedor, lamenta-se que, no ambiente, online episódios como esses sejam recorrentes e devem ser combatidos em sua origem", disse a campanha em nota.
O coordenador-geral da campanha, Wilson Pedroso, disse lamentar que as prévias tenham chegado a um "clima tão belicoso".
Mais cedo, Doria se manifestou pela primeira vez sobre as acusações. Ele negou qualquer irregularidade e disse que a eleição será vencida no voto.
Antes, o presidente do partido classificou as denúncias como "sensíveis". "Não tenho como me posicionar, já que estou numa posição de julgador. Mas o assunto é sensível e merece um grau de atenção relevante", afirmou o dirigente.
*Com Estadão Conteúdo
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