Bolsonaro é recebido sob protestos e ato de apoiadores em cidade italiana
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi recebido com atos contrários e favoráveis em Anguillara Veneta, cidade do norte da Itália com 4 mil habitantes, para onde a comitiva presidencial viajou hoje depois de participar da cúpula G20, em Roma. O município, local de nascimento de um bisavô de Bolsonaro que emigrou para o Brasil, concede hoje ao presidente o título de cidadão honorário.
Bolsonaro desembarcou no aeroporto de Veneza, a cerca de 80 quilômetros de Anguillara, e seguiram em comboio até a cidade. Segundo a agenda do presidente, o primeiro compromisso seria a cerimônia, na sede da prefeitura, para a entrega da honraria.
Cidade italiana tem atos pró e contra título honorário a Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro recebe o título de cidadão honorário na cidade de Anguillara Veneta, no norte da Itália. Protestos contra e a favor do presidente foram realizados
PIERO CRUCIATTI / AFP
Apoiadores recebem o presidente Jair Bolsonaro em Anguillara Veneta, na Itália
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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em Anguillara Veneta
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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em Anguillara Veneta
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Protestos contra o presidente Bolsonaro em Anguillara Veneta, na Itália, onde ele receberá o título honorário
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Protestos contra o presidente Bolsonaro em Anguillara Veneta, na Itália, onde ele receberá o título honorário
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Protestos contra o presidente Bolsonaro em Anguillara Veneta, na Itália, onde ele receberá o título honorário
PIERO CRUCIATTI / AFPUm protesto em frente ao prédio com cerca de 200 pessoas, porém, levou a comitiva presidencial a mudar os planos por "razões de segurança", segundo a agência ANSA. Com o desvio no itinerário, Bolsonaro foi para o espaço onde a prefeita Alessandra Buono, do partido de ultradireita Liga Norte, organizou um almoço de recepção ao presidente.
O protesto contra Bolsonaro foi organizado por de vários partidos e entidades sindicais italianas de esquerda, que levaram bandeiras e cartazes contra a concessão da homenagem.
"A cidadania é inoportuna porque as posições de Bolsonaro não espelham os valores de nossa Constituição", disse o vereador de oposição Antonio Spada, citando como exemplo declarações homofóbicas e misóginas do presidente e suas políticas para a Amazônia.
A viagem do presidente pela Itália se encerra amanhã, com uma visita a um monumento em Pistoia, na região central do país, em memória dos soldados brasileiros que morreram na Segunda Guerra Mundial.
Esse evento deve ter a participação do senador italiano de ultradireita Matteo Salvini, aliado da família Bolsonaro. Salvini já foi o político mais popular do país, mas que hoje vem perdendo espaço para a deputada Giorgia Meloni, líder do partido Irmãos da Itália (FdI), também de extrema direita.
Com agência ANSA
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