Remoção do Touro de Ouro atende demanda da esquerda, diz Eduardo Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) criticou hoje a prefeitura de São Paulo e declarou que a remoção do Touro de Ouro, obra que foi instalada em frente à sede da B3 sem a autorização necessária, "atende às demandas da esquerda". Diferente do alegado pelo parlamentar, a estátua só foi removida após a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão vinculado à Secretaria de Urbanismo e Licenciamento da prefeitura comandada por Ricardo Nunes (MDB), decidir que era publicidade e sem autorização.
"Ridícula atitude da Prefeitura de SP, retirando uma atração turística que só traria atrativos ao centro. Tudo para atender às demandas da esquerda, que neste momento ri e seguirá depredando, pois isto funciona (seguir a lei nem tanto) Todo meu apoio à iniciativa do Pablo Spyer", escreveu o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Twitter.
A escultura dourada estava no centro histórico da capital paulista desde o último dia 15. Ontem, a Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão vinculado à Secretaria de Urbanismo e Licenciamento da prefeitura, concluiu que a peça é publicitária, e por não ter obtido a autorização necessária, deveria ser multada e removida.
A obra foi permitida pela subprefeitura, mas não pela CPPU, que deve analisar previamente todas as intervenções na paisagem urbana e a adequação delas à Lei Cidade Limpa. A autorização só foi pedida três dias depois da instalação, segundo nota da secretaria ao UOL.
Desde a inauguração, o Touro de Ouro foi alvo de protestos. Ele amanheceu pichado com os dizeres "taxar os ricos" na última quinta-feira (18), um dia depois de manifestantes colarem cartazes na escultura com a palavra "fome". Um outro grupo ainda promoveu um churrasco para pessoas em situação de rua em frente à estátua.
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