Bolsonaro diz participar pouco da educação da filha caçula: 90% é com a mãe
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje, em entrevista à rádio Sociedade da Bahia, participar pouco da educação da filha mais nova, Laura, 11, e atribuiu à esposa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, "90%" da responsabilidade sobre a vida escolar da menina.
O chefe do Executivo federal relatou que, em razão de suas funções, tem pouco tempo com a filha. "Tem dia, confesso a você, que saio de manhã, chego e nem a vejo em casa. A educação está muito mais voltada, muito mais, noventa e poucos por cento, para a mãe dela, a senhora Michelle", disse o presidente.
Laura é a única filha de Bolsonaro com Michelle. O presidente também é pai do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e de Jair Renan, frutos de relacionamentos anteriores.
"Lógico, todo mundo fala bem dos seus filhos né. E, depois de 4 homens, veio a Laura. Até fiz uma brincadeira no passado, e o pessoal desceu a lenha em mim", disse Bolsonaro, referindo-se a um comentário feito em 2017. Na ocasião, ao falar sobre os filhos, Bolsonaro disse: "Foram quatro homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher."
Durante a entrevista, o presidente também falou sobre a entrada da filha no Colégio Militar de Brasília. O jornal Folha de S.Paulo revelou em agosto que o mandatário pediu ao comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que desse tratamento especial à menina e que ela fosse matriculada sem passar por processo seletivo. Em outubro, Oliveira atendeu ao pedido.
O presidente riu ao dizer que a filha "reagiu" no começo à mudança de colégio. "Ela é um pouco alta, né, levando-se em conta a faixa etária dela. Ela se sentiu um pouco esquisita, né, na ida que foi ao Colégio Militar. Mas aceitou. Se Deus quiser, ela vai ter uma boa educação lá", completou ele.
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