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Rosângela reclama por ser chamada de 'mulher de Moro' e nega candidatura

Imagem mostra a advogada Rosângela Moro - Divulgação
Imagem mostra a advogada Rosângela Moro Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

08/02/2022 00h14

A advogada tributarista Rosângela Wolff Moro reproduziu uma reportagem publicada pelo site da revista "Veja" e reclamou publicamente o fato de ser chamada de "mulher de Moro", no título. O desabafo foi feito pela advogada por meio das redes sociais.

A reportagem citava uma declaração de Rosângela em defesa do marido, alvo de investigação feita pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Na semana passada, o subprocurador Lucas Furtado pediu a indisponibilidade de bens de Moro por suposta sonegação de impostos sobre pagamentos recebidos da consultoria Alvarez & Marsal. Moro nega a acusação.

Em seu perfil, nas redes sociais, Rosângela questionou o título da reportagem e disse que o marido e ela são "unidos por laços de amor e respeito".

Isso entristece. Cuidamos da casa, dos filhos, trabalhamos, pagamos boletos e tenho que ler isso? Meu nome: Rosangela Wolff Moro, casada - com muito orgulho - com Sergio, mas somos dois, unidos por laços de amor e respeito, mas somos 2. Nem ele me apresenta assim. Rosângela Wolff Moro

Após a "bronca", a revista "Veja" decidiu mudar o título da reportagem.

Em outra mensagem, desta vez em resposta a um de seus seguidores, negou a possibilidade de entrar para a política nas eleições em outubro —no ano passado, boatos que circularam diziam que a cúpula do Podemos, partido pelo qual Moro se filiou, planejava lançar a candidatura de Rosângela como deputada federal por São Paulo.

"Eu não vou candidata a nada. Se fosse apesar de amar SP seria pelo meu estado PR que eu conheço. Mas a minha contribuição eh maior com as associações que tanto amo e respeito. Até bom esclarecer porque falam por aí? mas eu aigo (sic) na vida privada e anonimato plantando sementinhas...", disse ela.

Sergio Moro deixou a magistratura para integrar o governo de Bolsonaro como ministro da Justiça. Ele permaneceu no cargo por cerca de um ano e quatro meses, mas em abril de 2020, Moro pediu demissão do Ministério e acusou o presidente de tentar interferir politicamente no comando da Polícia Federal.

No ano passado, ao responder um seguidor nas redes sociais, Rosângela admitiu se arrepender "até o último fio de cabelo" por ter votado em Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2018.