Randolfe rebate senadora que alegou fraude em assinatura por CPI do MEC
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) negou que haja qualquer evidência de fraude nas assinaturas pedindo a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar supostas irregularidades no Ministério da Educação.
Ontem, a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) afirmou que seu nome teria sido incluído na lista sem autorização, o que seria fraude. Para Randolfe, as acusações são uma tentativa de abafar as investigações.
Nas redes sociais, o senador publicou imagens que mostram a senadora requerendo e, depois, retirando a assinatura do pedido por meio de um sistema próprio do Legislativo, que garantiria a autenticidade das manifestações.
"Só requer a retirada de um apoio que oferecera legitimamente antes, de modo a nos causar perplexidade a alegação de que o primeiro requerimento resultaria de fraude. Tal alegação, para além de soar francamente inverossímil, não se faz acompanhar de qualquer evidência", disse o parlamentar.
Ele disse que também irá pedir que o serviço de informática do Senado investigue o caso, e descubra os registros de acesso que mostrariam de onde vieram as assinaturas registradas.
"De todos os agentes públicos se espera retidão e seriedade em suas alegações e não aceitaremos tentativas de tumulto orquestradas pelo Palácio do Planalto, com o único e desesperado fim de abafar as investigações dos graves escândalos descortinados no Ministério da Educação", concluiu.
Mais cedo, o senador amapaense anunciou que conseguiu as 27 assinaturas necessárias para a abertura da CPI. Com a obtenção do quórum, o colegiado poderá ser instalado assim que o requerimento seja lido no plenário da Casa.
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