PF conclui que Ribeiro não cometeu crime ao disparar tiro em aeroporto
Ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro teve um caso arquivado pela Polícia Federal hoje após investigadores concluírem que ele não cometeu crime ao disparar sua arma de fogo, acidentalmente, dentro do Aeroporto de Brasília. A ocorrência, que aconteceu há um mês, causou leves ferimentos em uma funcionária da Gol, atingida por estilhaços.
A investigação foi comandada pela Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal e o arquivamento marca o final dessa investigação preliminar, aberta em abril após o acidente. Os responsáveis definiram que não houve crime e que não seguiriam com abertura de inquérito formal.
O disparo aconteceu quando o ex-ministro tentou separar a arma do carregador enquanto mexia em uma pasta de documentos. De acordo com a defesa de Ribeiro, o acidente foi "por cuidado excessivo", pois ele teria sentido medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão, o que o levou a tentar desmuniciá-la sem essa exposição.
Milton Ribeiro descumpriu norma da PF e Anac
O ex-ministro, ao carregar sua arma em uma pasta de documentos, cometeu uma falha ao descumprir norma da Polícia Federal e Agência Nacional de Aviação Civil sobre o embarque em aviões carregando uma arma. Os equipamentos, seguindo as regras, devem ser levados ao aeroporto já descarregados e acondicionados em estojos ou envelopes plásticos.
Ao UOL, o advogado de Ribeiro, Luiz Carlos da Silva Neto, disse, quando aconteceu o caso, que o ex-ministro "nem conhecia a norma, mas, de qualquer forma, ele admitiu que foi uma falha".
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