Bolsonaro fiscaliza preço dos combustíveis em 'posto da Lava Jato', no DF
O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Palácio do Planalto na manhã de hoje para ir ao Posto da Torre, que ficou conhecido em Brasília como o "posto da Lava Jato" —o local foi alvo das primeiras investigações da força-tarefa montada pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal.
O governante foi conferir o preço dos combustíveis e fiscalizar se o estabelecimento havia reduzido ou não a tarifa cobrada pela gasolina e pelo etanol.
Lei aprovada pelo Congresso colocou um teto de 17% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o que levou a uma diminuição no preço dos combustíveis nos estados que já estão cumprindo a medida. Alguns governadores, no entanto, ainda questionam a constitucionalidade da medida.
Em entrevista à imprensa durante a visita ao Posto da Torre, Bolsonaro afirmou que "deixou de existir o etanol turista" e que, a partir das mudanças feitas pelo Ministério de Minas e Energia, "agora a usina pode vender diretamente ao posto, sem distribuidor".
Bolsonaro disse ainda que os usuários devem "guardar a nota fiscal", a fim de conferir se os efeitos da imposição de um teto do ICMS estão sendo validados na prática.
O presidente também declarou ter expectativas positivas em relação à compra de diesel da Rússia. "(...) O meu relacionamento com o governo russo não é bom, não. É excepcional."
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