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PDT indica apoio à reeleição de Arthur Lira na Presidência da Câmara

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados - Rosinei Coutinho/SCO/STF
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados Imagem: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Do UOL, em Brasília

22/11/2022 15h50

O líder do PDT na Câmara, o deputado André Figueiredo (CE), sinalizou que o partido irá apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) na Presidência da Casa. O apoio ainda não está formalizado, porque falta a sigla reunir a bancada, inclusive os parlamentares eleitos para a próxima legislatura, para aprovar formalmente o apoio.

De acordo com Figueiredo, a reunião está marcada para o próximo 6 de dezembro, mas tudo indica que a legenda irá consolidar esse apoio, uma vez que o próprio presidente do PDT, Carlos Lupi, tem costurado essas conversas. "Devemos aprovar o indicativo de apoio a Lira ainda hoje. Ele tem credibilidade para liderar por mais dois anos", disse o deputado.

As negociações em torno da composição de blocos e de presidências de comissões ainda serão feitas. Mas o PT, sigla do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, deve pedir a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, segundo o líder do PDT, e um acordo também deve ser costurado.

O indicativo de apoio a Lira ocorre em meio às negociações do governo Lula e seus aliados à aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) de Transição na Câmara, para viabilizar o pagamento das parcelas de R$ 600 do Auxílio Brasil no ano que vem.

Questionado sobre a possibilidade de divergências na bancada, Figueiredo afirmou que dos 17 deputados, apenas um mostrou divergência sobre o nome de Lira até o momento. O grupo irá se reunir nesta tarde para discutir a pauta de votação da semana e o apoio à reeleição de Lira entre os pedetistas.

Mais cedo, o Republicanos, partido que participou da coligação de Jair Bolsonaro (PL) pela Presidência da República, anunciou que não fará oposição ao governo Lula e que apoiará a reeleição de Lira. Em nota, a sigla informou que Lira "reúne condições para garantir a estabilidade que a Casa precisa votar projetos importantes nos próximos dois anos".