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Meirelles lembra situação difícil com risco fiscal ao parabenizar Haddad

Lula teve Meirelles como presidente do Banco Central ao longo de seus dois primeiros mandatos  - Lula Marques/Folhapress
Lula teve Meirelles como presidente do Banco Central ao longo de seus dois primeiros mandatos Imagem: Lula Marques/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

09/12/2022 18h36

Ex-ministro da Fazenda e presidente do Banco Central, Henrique Meirelles foi às redes sociais parabenizar Fernando Haddad (PT).

Haddad foi escolhido hoje pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para comandar a economia do país a partir de janeiro. Meirelles, no entanto, lembrou dos desafios para a pasta, sobretudo a questão fiscal.

Para o ex-ministro, uma solução seria equilibrar a responsabilidade fiscal e social e para isso formar uma equipe econômica competente.

"O desafio do cargo é sempre grande, mas, em 2023, Haddad enfrentará uma situação especialmente difícil, diante dos riscos fiscais", escreveu Meirelles.

Segundo ele, "a saída existe e reside no equilíbrio entre responsabilidade fiscal e social". "Tenho plena confiança que, formando uma equipe experiente, o novo ministro terá as condições para cumprir a sua missão", completou.

Meirelles chegou a ser cotado como possível ministro de Lula, especialmente após declarar apoio ao petista, ainda no primeiro turno.

Lula anunciou cinco ministros

Além de Fernando Haddad, foram anunciados outros quatro ministros:

  • José Múcio Monteiro é ex-ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) e amigo pessoal de Lula. Ele foi ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, no segundo mandato do petista.
  • Rui Costa é governador da Bahia e não disputou a reeleição neste ano porque já está no segundo mandato. Ele deixou de concorrer a outro cargo público este ano por articulações do PT.
  • Flávio Dino é ex-governador do Maranhão e senador eleito pelo estado nas eleições deste ano. Na transição de governo, coordena o GT de Justiça e Segurança Pública.
  • Mauro Vieira foi chefe do Itamaraty no governo da ex-presidente Dilma Rousseff e, hoje, é embaixador do Brasil na Croácia.