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PGR recorre da decisão que inclui vandalismo bolsonarista em inquérito

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante sessão plenária do tribunal - ANTONIO AUGUSTO/TSE
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante sessão plenária do tribunal Imagem: ANTONIO AUGUSTO/TSE

Do UOL, em Brasília

16/12/2022 16h46Atualizada em 16/12/2022 18h07

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, incluiu as ações cometidas por extremistas apoiadores de Bolsonaro em Brasília, na segunda-feira (12), em uma das três investigações envolvendo grupos financiados por empresários que estariam atentando contra o Estado Democrático de Direito desde o fim do segundo turno.

Em parecer, a vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, pede a reconsideração do ministro ou que o caso seja discutido pelo plenário. Ela argumenta que:

  • Os atos violentos já são objeto de investigação em outras apurações.
  • As comunicações levadas ao STF não trariam novos elementos do caso.

Afigura-se necessário estabelecer filtragens a petições com claro viés político, que pretendem causar confusão jurídica e incriminar opositores por meio de conjecturas e abstrações desprovidas de elementos mínimos"
Lindôra Araújo, vice-procuradora-geral

A medida atendeu parcialmente a um pedido formulado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos articuladores do governo de transição de Lula. O parlamentar pedia que os atos fossem investigados pelo STF.