Silvio Almeida assume Direitos Humanos: 'Ato baseado no ódio será revisto'
O advogado e filósofo tomou posse hoje afirmando que recebeu um ministério "arrasado" e que atos da pasta baseados "no ódio" serão revistos.
"Conselhos foram reduzidos ou encerrados, vozes foram caladas, políticas encerradas", disse ele ao classificar a gestão Bolsonaro de "projeto de destruição nacional".
Jurista, professor e filósofo, Almeida é visto por acadêmicos como um dos maiores intelectuais brasileiros da sua geração.
O advogado prometeu, assim como outros novos ministros, revogar ou publicar novos atos legislativos em sua pasta. Ele pretende retomar as políticas públicas e prometeu que "todo ato ilegal baseado no ódio e no preconceito será revisto".
Nós não permitiremos que um ministério permaneça sendo utilizado para mentiras e preconceitos. Essa era se encerra neste momento, acabou."
Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e Cidadania
Almeida defendeu ainda políticas contra tortura, racismo e em defesa da população LGBTQIA+. "Direitos humanos não podem ser apenas uma barreira ajudaria, política de contenção", afirmou.
Em seu discurso, Almeida citou, entre outras referências, um ditado iorubá, Luiz Gama, Martin Luther King e Carlos Drummond de Andrade.
Estiveram presentes alguns ministros do governo Lula, como Sonia Guajajara (Povos Originários), Anielle Franco (Igualdade Racial) e Marina Silva (Meio Ambiente).
Veja parte do currículo do novo ministro:
- Pós-doutor pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo);
- Professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e Mackenzie;
- Presidente do Instituto Luiz Gama e do Centro de Estudos Brasileiros do IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa)
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