Quem é o marido de Zambelli, 'caveira' que comandou a Força Nacional
Acionada para conter os ataques golpistas, a Força Nacional de Segurança Pública esteve sob comando do coronel Aginaldo de Oliveira, marido de Carla Zambelli (PL), por três anos. Ele deixou o cargo em março do ano passado. Atualmente, a tropa é comandada pelo coronel da Polícia Militar do Estado do Acre, José Américo Gaia.
O ex-comandante não se pronunciou sobre os atos terroristas que aconteceram ontem, em Brasília. Já Zambelli, que está com suas contas suspensas nas redes sociais, usou o Instagram do marido para se manifestar.
No vídeo, a deputada se diz preocupada com as manifestações que depredam o patrimônio público e afirma que as práticas violentas "não fazem parte da direita".
Em publicações anteriores, o casal bolsonarista, que está junto desde 2020, demonstra apoio às manifestações antidemocráticas. Os dois estiveram presentes em alguns dos protestos que ocorreram em Brasília após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.
Quem é o coronel?
- O ex-comandante integrou por mais de 30 anos a Polícia Militar do Ceará;
- Participou da coordenação de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas e as Paraolimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro;
- É conhecido como "caveira" -- apelido dado a quem concluiu o curso de Operações Policiais Especiais no Bope, no Rio de Janeiro;
- Esteve à frente de operações de combate ao narcotráfico nas fronteiras com a Bolívia e Paraguai;
- No comando da Força Nacional, esteve envolvido em ações no combate à criminalidade, em missões humanitárias e em operações ambientais -- amplamente criticadas por ambientalistas, que alegavam a criação de uma "milícia ambiental" que respondia aos interesses dos coronéis das PMs;
- Aginaldo concorreu ao cargo de deputado federal pelo Ceará nas Eleições 2022, filiado ao partido de Bolsonaro, mas não foi eleito.
Como foi o casamento?
Se casaram em 2020, em uma loja maçônica de Brasília.
A cerimônia, que seguiu tradições militares, contou com a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do ex-ministro Abraham Weintraub e da atriz Regina Duarte, na época indicada para a secretaria da Cultura.
O ex-ministro Sérgio Moro foi padrinho da união. Entretanto, disse ter aceitado o convite por "constrangimento".
"Pouco conheço a Zambelli. Na verdade, a questão é que foi aquele tipo de convite que você fica constrangido, 'ah, vamos lá prestigiar'. Mas eu nunca tive um relacionamento pessoal com a deputada", disse em entrevista à Rádio Gaúcha. Na cerimônia, o ex-juíz fez um discurso enaltecendo a coragem da noiva e chamando-a de "guerreira".
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