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Ao menos 40 jornalistas foram atacados desde domingo, diz Abraji

Jornalistas foram hostilizados e roubados durante cobertura em Brasília - Evaristo Sá/AFP
Jornalistas foram hostilizados e roubados durante cobertura em Brasília Imagem: Evaristo Sá/AFP

Do UOL, em São Paulo

11/01/2023 21h52Atualizada em 11/01/2023 21h52

Membros da imprensa têm sofrido ataques na cobertura da invasão à Praça dos Três Poderes e desmonte de acampamentos bolsonaristas desde domingo.

  • Foram reportados 16 casos de agressão, alguns com adição de roubo, contra jornalistas durante os atos golpistas no último dia 8.
  • Mais ataques foram notificados em acampamentos bolsonaristas no Distrito Federal e outros estados.
  • Ao todo, são 37 ocorrências feitas por 40 profissionais hostilizados no exercício da profissão na cobertura desde domingo.
  • A maioria das agressões (43,2%) foi em Brasília, mas outros casos foram registrados em São Paulo, Rio de Janeiro, Praia Grande, Ribeirão Preto, Curitiba, Florianópolis, Recife, Natal, Maceió, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Campo Grande e Rio Branco.

O balanço é da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) com a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas).

A associação repudiou também a agressão ao fotógrafo do jornal Hoje em Dia, na semana passada, e as falas contra Miriam Leitão.

Aras fez ofensa machista. O procurador-geral da República, Augusto Aras, virou alvo de críticas após ofender a jornalista Miriam Leitão. A fala veio depois de ela publicar um texto em que informava sobre uma medida tomada por Aras sobre grupos da procuradoria que combatiam atos antidemocráticos.

"Essa senhora parece que tem um fetiche comigo, talvez porque eu não tenha atendido às matérias seletivas para ela e a família dela. Essa senhora foi cortada da seletividade que tinha na Operação Lava Jato. E, provavelmente, o jornal dela ganhou mais dinheiro do que com a novela das 8", afirmou Aras em entrevista ao site Bnews.