Vigilante do STF é preso após participar de atos golpistas em Brasília
Um vigilante terceirizado do STF (Supremo Tribunal Federal) foi detido após participar de atos de vandalismo, no domingo (8), que culminaram na destruição de prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e da própria Suprema Corte, em Brasília.
Ainda não se sabe, porém, se ele atuou na depredação do tribunal nem se repassou informações sobre a segurança da Corte.
O que o STF diz
- A assessoria de imprensa da Suprema Corte confirmou a prisão do vigilante;
- Que a empresa terceirizada foi notificada do ocorrido;
- Mas o STF não tem informações se ele participou de ações dentro do tribunal;
- Nem se ele repassou informações sensíveis que possam ter fragilizado a segurança.
As investigações estão em andamento, e ele responderá por seus atos conforme o devido processo legal.
STF
A identidade do preso não foi divulgada pela assessoria de imprensa.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou ontem que 904 homens e 494 mulheres presos nos ataques aos prédios dos Três Poderes foram encaminhados para penitenciárias.
Os presos homens foram levados para o Centro de Detenção Provisória do Complexo da Papuda e as mulheres para a Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia.
A maior parte dos bolsonaristas foi presa no acampamento em frente ao quartel-general do Exército de Brasília —desmontado na segunda-feira por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), um dia após os ataques.
Audiências de custódia devem ser encerradas até domingo (15). O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) informou que o ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou que os juízes façam audiências em sistema de mutirão.
Segundo o conselho, outras 599 pessoas foram liberadas após serem fichadas. Entre elas:
- idosos;
- pessoas com problemas de saúde;
- mães acompanhadas de seus filhos com menos de 12 anos.
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