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Advogados e PMs presos por atos golpistas são transferidos da Papuda

8.jan.2023 - Golpistas bolsonaristas invadem o Congresso Nacional, em Brasília (DF) - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
8.jan.2023 - Golpistas bolsonaristas invadem o Congresso Nacional, em Brasília (DF) Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

17/01/2023 20h21Atualizada em 17/01/2023 20h21

A Justiça do DF transferiu 14 presos pelos atos golpistas do último dia 8. Os detidos, que estavam nas penitenciárias da Papuda (homens) e da Colmeia (mulheres), foram levados para o 19º Batalhão da PM, que fica ao lado da Papuda. Os nomes não foram divulgados, mas o UOL Notícias confirmou 12 deles:

  • Antonio Genésio Fernandes da Silva (PM-BA)
  • Carlos Ibraim Gomes (PM-MG)
  • Juliano Seabra de Vasconcelos (PM-MG)
  • Antonio Valdenir Caliare (advogado em MT)
  • Luiz Gustavo Sulzbacher (advogado no RS)
  • Marco Túlio Rios Carvalho (advogado em MG)
  • Marizeli Rigoni Carvalho (advogada no RS)
  • Milton Alves Cardoso Junior (advogado no PR)
  • Nara Faustino de Menezes (advogada em SP)
  • Paulo Henrique Gomes Gontijo (advogado em MG)
  • Rosa Maria Pinto Vanderley (advogada em SP)
  • Silvio da Rocha Silveira (advogado no RS)

Advogados e policiais militares têm direito de ficar presos em salas de Estado Maior, não em celas comuns.

Ao todo, 1.398 pessoas foram presas em Brasília logo após a manifestação e nos dias seguintes. Exceto por esse grupo de PMs e advogados, todos os outros 1.382 nomes estão na Papuda ou na Colmeia.

Segundo o TJ-DFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), as transferências são decididas de forma individual, a pedido dos próprios presos, assim que as defesas deles comprovem que têm direito ao benefício.