PF prende no RJ bombeiro suspeito de organizar e financiar atos golpistas
Um bombeiro foi preso na manhã de hoje pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento nos atos antidemocráticos após o segundo turno das eleições e na invasão golpista nos prédios dos Três Poderes em Brasília.
A prisão do subtenente Roberto Henrique de Souza Júnior foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. A corporação afirma que ele será levado ao Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, na zona norte do Rio, onde ficará à disposição da Justiça.
Morador de Campos dos Goytacazes (RJ), no norte fluminense, o subtenente foi preso em casa e era lotado no subdistrito de Guarus, no mesmo município.
O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro repudia veementemente quaisquer atos que ameacem o Estado Democrático de Direito. Será instaurado, ainda hoje, um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a participação do bombeiro da corporação em ataques contra o patrimônio público e em associações criminosas visando à incitação contra os Poderes institucionais estabelecidos, o que é inadmissível."
Nota do secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do RJ, coronel Leandro Monteiro
Além de Roberto Henrique de Souza Júnior, a PF prendeu uma mulher de 48 anos, que não foi localizada pela manhã, mas que se entregou numa delegacia de Campos dos Goytacazes no fim do dia.
A PF ainda busca um terceiro alvo. Foram apreendidos celulares, computadores e documentos diversos.
Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão temporária.
A Operação Ulysses investiga:
- Lideranças locais que bloquearam as rodovias que passam por Campos dos Goytacazes;
- Quem organizou as manifestações em frente aos quartéis do Exército na cidade;
- E se os investigados participaram na organização e financiamento dos atos golpistas que levaram à invasão dos prédios dos 3 Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro.
Os investigados podem ser acusados de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.
Durante a investigação, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados à organização e liderança dos eventos. Além disso, será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores na empreitada criminosa.
Comunicado da Polícia Federal
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