General que atuou no gabinete de Villas Bôas é nomeado como número 2 do GSI
A nomeação de Ricardo José Nigri para o cargo foi publicada ontem em edição extra do Diário Oficial da União.
Segundo o decreto do Ministério da Defesa, Nigri também fica exonerado do cargo de Chefe de Missões de Paz e Aviação e Inspetor-Geral das Polícias Militares.
O texto é assinado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro José Múcio (Defesa).
Formado pela Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), Nigri também trabalhou no gabinete do ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas entre 2016 e 2019.
Ele também é próximo do general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI no governo de Jair Bolsonaro (PL), com quem trabalhou diretamente.
Em uma triagem para tirar bolsonaristas do governo, o presidente Lula tem feito uma série de exonerações de servidores.
Nesta segunda-feira (23), o petista exonerou nove funcionários ligados à Presidência, incluindo cinco militares.
Na semana passada, foi a vez de outros nove do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) serem dispensados.
GSI na mira. O órgão ficou no centro das atenções do governo após os atos golpistas de 8 de janeiro, que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).
Reportagem da revista Veja, publicada na última sexta-feira (20), mostrou que o coronel André Garcia, coordenador de segurança do GSI, disse que o órgão considerava como "normalidade" a necessidade de reforço do CMP (Comando Militar do Planalto) antes dos atos golpistas. Mesmo assim, oficiais foram dispensados do plantão.
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