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Bola assinada por Neymar volta à Câmara após ser roubada por golpista

9.fev.2023 - Polícia Federal devolveu à Câmara dos Deputados a bola assinada por Neymar que foi roubada do Salão Verde da Casa durante os ataques do dia 8 de janeiro - Divulgação/PF
9.fev.2023 - Polícia Federal devolveu à Câmara dos Deputados a bola assinada por Neymar que foi roubada do Salão Verde da Casa durante os ataques do dia 8 de janeiro Imagem: Divulgação/PF

Do UOL, em São Paulo

09/02/2023 18h15Atualizada em 09/02/2023 18h32

A Polícia Federal devolveu hoje o presente do jogador brasileiro à Câmara dos Deputados. Ela havia sido roubada durante os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília.

A bola foi recuperada no dia 29 de janeiro, em Sorocaba, em uma das fases da Operação Lesa Pátria, que a PF realiza para identificar os participantes do ataque aos Três Poderes.

A bola foi um presente da delegação de jogadores do Santos Futebol Clube ao deputado Marco Maia, que foi presidente da Câmara dos Deputados, em 10 de abril de 2012, por ocasião da sessão solene em comemoração ao centenário do Clube."
Polícia Federal sobre bola assinada por Neymar

Segundo a PF, o homem que tinha a bola em sua casa foi ouvido e liberado.

"Até o momento, a PF cumpriu 17 mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 38 de busca e apreensão", detalha a corporação.

Denúncias, danos e prisões após o 8 de janeiro

A Polícia Federal já deflagrou quatro fases da Operação Lesa Pátria para prender pessoas identificadas na cena do crime, mas que conseguiram fugir.

Entre os cerca de 1.500 presos no dia do ato golpista, aproximadamente 950 ainda estão atrás das grades. Os casos são acompanhados pela DPU (Defensoria Pública da União).

O MPF (Ministério Público Federal), por sua vez, denunciou 652 pessoas pelos atos golpistas.

Entre as acusações, estão associação criminosa e incitação ao crime —devido aos pedidos de golpe feitos às Forças Armadas. Não houve denúncias por terrorismo porque os crimes apontados não se relacionam a "xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião".

Ontem, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal que o bloqueio de bens de presos por depredar os prédios da Praça dos Três Poderes vá de R$ 18,5 milhões para R$ 20,7 milhões.