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Vídeo mostra reações de Lula ao ver estado do Planalto após ataques no 8/1

Do UOL, em São Paulo

08/02/2023 08h00Atualizada em 08/02/2023 09h21

Imagens do presidente Lula (PT) vendo a destruição do Palácio do Planalto em 8 de janeiro foram divulgadas hoje, dia em que o ataque aos prédios dos Três Poderes completa um mês.

Outro ponto destacado nos pouco mais de quatro minutos do vídeo é a troca no comando do Exército após o ataque golpista.

Presidente observa. Lula é filmado sozinho em salas com cadeiras reviradas, televisões e móveis destruídos no Planalto; ele também aparece conversando com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), outro prédio danificado nas ações de 8 de janeiro.

O vídeo também traz momentos em que os invasores dos prédios destroem o patrimônio público.

Mudança da Defesa. A filmagem também destaca o ministro da Defesa, Múcio Monteiro, anunciando o novo comandante do Exército, Tomás Paiva. "As relações no comando do Exército sofreram fratura no nível de confiança", diz Múcio no trecho em referência ao ataque.

Denúncias, danos e prisões após o 8 de janeiro

A Polícia Federal já deflagrou quatro fases da Operação Lesa Pátria para prender pessoas identificadas na cena do crime, mas que conseguiram fugir.

Entre os cerca de 1.500 presos no dia do ato golpista, aproximadamente 950 ainda estão atrás das grades. Os casos são acompanhados pela DPU (Defensoria Pública da União).

O MPF (Ministério Público Federal), por sua vez, denunciou 479 pessoas pelos atos golpistas.

Entre as acusações, estão associação criminosa e incitação ao crime —devido aos pedidos de golpe feitos às Forças Armadas. Não houve denúncias por terrorismo porque os crimes apontados não se relacionam a "xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião".

Ontem, a AGU (Advocacia-Geral da União) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal que o bloqueio de bens de presos por depredar os prédios da Praça dos Três Poderes vá de R$ 18,5 milhões para R$ 20,7 milhões. O acréscimo considera estimativa atualizada de prejuízos na Câmara dos Deputados, que elevou o cálculo de danos de R$ 1,1 milhão para R$ 3,3 milhões.