Procurador critica estabilidade de servidores: 'comissionado não adoece'
Um procurador do Tocantins causou polêmica após criticar a estabilidade do serviço público durante uma sessão do Colégio de Procuradores da Justiça do Ministério Público do Estado.
O que aconteceu?
- Marco Antônio Alves Bezerra falou que "gostava muito" de cargos comissionados porque "o comissionado não adoece"
- Ele falou sobre o assunto na 173ª sessão na segunda-feira (6), durante sessão com colegas
- Ele disse que tinha feito um "levantamento que comprovava a opinião" ao ser questionado por colegas de mesa
Eu mostro para você o levantamento que tenho no meu gabinete. Mostro para você que o comissionado não adoece como o efetivo. Cheguei à conclusão que a estabilidade é insalubre.
Procurador Marco Antônio Alves Bezerra
O Sisepe (Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins) emitiu uma nota de repúdio após as falas do procurador, que é servidor público e tem estabilidade.
Ao indicar que os servidores efetivos poderiam estar inventando doenças para trabalhar menos, o procurador age com profunda falta de respeito, desconhecimento e pouca consideração com as milhares de pessoas que todos os dias fazem o nosso querido Tocantins progredir através do esforço empenhado no serviço público
Sisepe, em nota publicada nas redes
O órgão também afirmou que a estabilidade e a efetividade "são bens fundamentais para o bom funcionamento do poder público".
O MP-TO e o procurador Marco Antônio Alves Bezerra foram procurados pelo UOL. Nenhum dos dois respondeu até o momento.
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