MST diz que 'ocupar terras vem de necessidade': 'Não queremos guerra'
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) afirmou hoje que planeja mobilizações e, "eventualmente", ocupações para este mês, motivadas pelo Abril Vermelho.
O que aconteceu:
"Não há nenhuma nova jornada de ocupação de terras sendo feita no país", afirmou hoje João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do MST.
A militância nos estados pode "decidir por ocupar um latifúndio que está abandonado [...] para fazer alguma denúncia", disse, ressaltando que isso ocorreria "eventualmente".
O movimento focará ações em marchas, atos políticos, assembleias em frente às sedes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), além de denunciar casos de trabalho análogo à escravidão.
Ocupar terras não vem de vontade, mas de necessidade. Não queremos guerra, queremos terra para trabalhar."
João Paulo Rodrigues, coordenador nacional do MST
Trocas no Incra
A fala vem após ocupações recentes do MST, como em uma fazenda da empresa Suzano, na Bahia, e na sede do Incra, em Alagoas.
João Paulo afirmou que, no caso do Incra em Alagoas, a ocupação foi para pedir a saída do atual superintendente, César Lira, uma "figura violenta".
O MST reivindica ainda a mudança de outros 10 superintendentes do Incra pelo país, que seriam ligados ao bolsonarismo, afirmou o coordenador.
O Abril Vermelho é uma iniciativa de mobilização anual do MST para relembrar o Massacre de Eldorado do Carajás, ocorrido em 17 de abril de 1996. A data foi transformada no Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.