Ministro da Agricultura defende que homem do campo tenha armas: 'Legítimo'
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, defendeu que moradores do campo possam ter armas.
O que aconteceu:
É legítimo que o "homem do campo" tenha até duas armas e munição para proteger sua propriedade, já que, no geral, o policiamento fica distante das zonas rurais, disse o ministro durante coletiva após encontro com o presidente Lula.
"Se a criminalidade tiver a certeza que lá no campo não tem nenhuma arma, a vulnerabilidade é certa e o risco do homem do campo é iminente", disse o ministro da Agricultura.
Fávaro classificou como "movimentos radicais" as invasões" de terras produtivas. Ele sustentou que tais ações não seriam necessárias na gestão Lula, pois o governo "tem as portas abertas" à reforma agrária.
A fala vai na contramão de ações do governo, que promove atualmente um recadastramento de armas de fogo. Em 1º de janeiro, Lula revogou uma série de decretos de Bolsonaro que flexibilizavam o acesso a armas no país.
Ele está a 50 km, 100 km da cidade, se ele ligar no 190, dá tempo de o bandido barbarizar, fazer o que quiser dentro da propriedade, roubar, bater, espancar, e não chegou a polícia ainda. Então, se a criminalidade tiver a certeza que lá no campo não tem nenhuma arma, a vulnerabilidade é certa, e o risco para o homem do campo é iminente"
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária
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