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Dilma toma posse como presidente do novo banco dos Brics

Lula(PT) participa da posse de Dilma como presidente do novo banco dos Brics - Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto
Lula(PT) participa da posse de Dilma como presidente do novo banco dos Brics Imagem: Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto

Do UOL, em São Paulo

13/04/2023 02h31

A cerimônia em Xangai contou com a presença do presidente Lula (PT), que indicou Dilma para o cargo do banco do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.

O que foi dito por Dilma:

"Como ex-presidenta de um país em desenvolvimento, conheço a importância dos bancos multilaterais, e sobretudo, dos imensos desafios que é prover e garantir financiamento para atender as necessidades econômicas, sociais e ambientais."

"Juntos, os Brics representam 40% da população mundial e aproximadamente ¼ do PIB global. Em paridade de poder de compra, estima-se que a economia dos Brics já seja maior que a dos países do G7", grupo formado por EUA, Alemanha, França, Canadá, Itália, Japão e o Reino Unido.

"Com uma população combinada de mais de 3 bilhões de pessoas e um PIB de mais de US$ 25 trilhões, o grupo possui uma posição única para liderar o caminho para o desenvolvimento de um mundo próspero e um desenvolvimento compartilhado por toda a humanidade".

"O Brics tem um papel importante no apoio a projetos que promovam a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas, protegendo, especialmente, as comunidades vulneráveis mais expostas a risco."

"O banco dos Brics está comprometido a ajudar os países membros a alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, os ODS, bem como os compromissos assumidos no acordo de Paris."

Em seu discurso, Dilma afirmou que o NDB também busca financiar projetos com moedas locais e evitar prejuízos com variações cambiais baseadas no dólar.

Dilma relembrou que mesmo dentro do Brics, cada país vive uma realidade e que "as economias encaram desafios significativos, como uma desigualdade persistente, pobreza extrema, infraestrutura inadequada e falta de acesso à educação, saúde e moradia".