Chuchu, Bananinha e mais: o que explica os apelidos dos políticos
Seja pelas redes sociais, pela crítica ou até mesmo por outros governantes, muitos políticos já ganharam apelidos em Brasília. Picolé de Chuchu, Bananinha e Chupetinha estão entre os mais conhecidos. Entenda a origem desses e outros "nomes":
Picolé de Chuchu
O responsável por popularizar o apelido de Geraldo Alckmin foi o colunista José Simão, durante as eleições de 2002 para o governo de São Paulo. De acordo com o próprio Simão, "Picolé de Chuchu" se referia ao estilo "insosso" do ex-tucano.
Vampiro
Michel Temer passou a ser comparado com um vampiro nas redes sociais, mas o apelido original foi dado a ele pelo ex-senador Antônio Carlos Magalhães, que o chamava de Conde Drácula. O nome escalou e até mesmo a bancada do PT na Câmara dos Deputados o usou em uma publicação nas redes sociais em repúdio ao governo do presidente interino.
Bozonaro
Críticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o apelidaram fazendo referência ao palhaço Bozo, que fez sucesso nos anos 1980. O nome apareceu até mesmo no desfile de 2020 da Série A do Carnaval do Rio de Janeiro, com a escola de samba Acadêmicos de Vigário Geral trazendo um boneco gigante caracterizado de palhaço.
Luladrão
Também criado por críticos de Lula, o apelido junta o nome do presidente com a palavra "ladrão" e ganhou fama principalmente após a Operação Lava Jato.
Bananinha
Mesmo sem intenção, Mourão foi responsável pelo apelido. Depois de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) causar polêmica ao acusar a China pela propagação do coronavírus no mundo, o ex-vice-presidente Hamilton Mourão fez um trocadilho com o sobrenome do político para afirmar que a fala não representava o governo. A declaração foi suficiente para lotar as redes sociais de memes.
O Eduardo Bolsonaro é um deputado. Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha não era problema nenhum. Só por causa do sobrenome. Ele não representa o governo. Não é a opinião do governo. Ele tem algum cargo no governo?
Mourão em entrevista à Folha de S. Paulo
Chupetinha
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ganhou o apelido de Felipe Neto — segundo clama o próprio influenciador. Em outubro do ano passado, Felipe Neto gravou um vídeo rebatendo provocações de Nikolas, chamando-o de "chaveirinho da milícia", "acessório do fascismo" e "chupetinha de genocida".
Robocop
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, ganhou o apelido em 2016, quando era secretário de segurança pública do estado de São Paulo. A careca brilhante e a fama de intransigente resultaram nas comparações com a personagem do filme.
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