Líder do MST que foi com Lula à China é alvo de notícia-crime de deputados
João Pedro Stédile, líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e parte da comitiva do presidente Lula (PT) à China, é alvo de uma notícia-crime elaborada por 9 deputados de oposição.
O que aconteceu:
Após o MST postar mensagens sobre "muitas manifestações em defesa da reforma agrária" e prometer ocupações neste mês, os deputados pedem que a Procuradoria-Geral de São Paulo responda se uma investigação será aberta.
O grupo também solicita saber se haverá "tomada de providências para a dissolução dos acampamentos realizados pelo MST".
Eles alertam que as postagens e atos do movimento podem configurar "os crimes de incitação, invasão, ameaça e associação criminosa".
Na argumentação, os parlamentares traçam paralelos entre as ocupações do MST e os acampamentos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já que o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou a dissolução da manifestação em frente a quartéis e unidades militares.
Na semana passada, a Frente Parlamentar da Agropecuária havia pedido a prisão temporária ou preventiva de Stédile, em razão das mesmas postagens.
Durante o "abril vermelho", o MST invadiu uma área da Embrapa, em Brasília (DF), e organizou atos nas superintendências do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS).
A notícia crime é assinada pelos deputados:
- Deltan Dallagnol (Podemos-PR)
- Mauricio Marcon (Podemos-RS)
- Evair Vieira de Melo (PP-ES)
- Adriana Ventura (Novo-SP)
- Luiz Lima (PL-RJ)
- Dr. Frederico (Patriota-MG)
- Luiz Philippe de Orleans e Bra (PL-SP)
- Alfredo Gaspar (União-AL)
- Kim Kataguiri (União-SP)
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