Sob sol forte, trabalhadores aguardam Lula em SP: 'Bolsonaro gosta de rico'
Debaixo de forte calor, trabalhadores identificados com o governo federal começam a chegar ao Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, onde, às 13h, o presidente Lula (PT) fará um discurso em celebração ao Dia do Trabalho.
O que dizem os trabalhadores?
"Lula está tentando arrumar o que foi desmontado no governo anterior", diz a copeira Maria Conceição Guimarães, 65. Ela celebrou o reajuste do salário mínimo acima da inflação, anunciado ontem por Lula: "O salário não aumentava. A gente vai ao mercado e não compra nada."
O servidor Evandro Moreira, 67, também celebrou a notícia. "Mesmo estando há pouco tempo no governo, Lula prometeu e está fazendo", disse ele ao defender a volta da contribuição sindical, "porque sem dinheiro não tem como enfrentar o poder dos empresários".
A professora Thais Gasparine, 27, diz sempre participar das celebrações do 1º de Maio. "É dia do trabalhador, não do trabalho", diz. "Foram os trabalhadores que lutaram por uma jornada menor e salário melhor."
[A eleição de Bolsonaro] foi uma bolha causada pela desunião da esquerda. O que me surpreende é ver o trabalhador de direita sem direitos defendendo Bolsonaro.
Evandro Moreira, servidor público
[O salário mínimo] tem de avançar porque só aumentou R$ 18. A luta é sempre, independentemente se for o Lula presidente. Nós buscamos direitos, não pessoas. A cobrança será sempre. A vantagem agora é que há diálogo. Com Bolsonaro não tinha conversa com trabalhador.
Thais Gasparine, professora
O Bolsonaro só gosta de rico, o negócio dele é rico. Espero de boa neste sol.
Maria Conceição Guimarães, copeira
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