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De Lula a Valdemar Costa Neto, políticos comentam operação contra Bolsonaro

24.fev.2021 - O então presidente Jair Bolsonaro (PL) e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
24.fev.2021 - O então presidente Jair Bolsonaro (PL) e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/05/2023 09h26

As buscas na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a prisão do ex-ajudante de ordens dele, o tenente-coronel Mauro Cid, repercutiu nas redes sociais e políticos se posicionaram sobre o episódio.

O que aconteceu:

O presidente Lula (PT) saudou seus seguidores com um "bom dia", sem citar diretamente a operação ou os envolvidos;

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, saiu em defesa do ex-presidente, a quem ele chamou de "pessoa correta e íntegra".

No Twitter, outros políticos aliados ao atual governo ou ao ex-presidente também se posicionaram. O presidente do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu, referiu-se a Bolsonaro como "ex-vagabundo da República" e disse que "o dia amanheceu animado em Brasília".

O deputado federal bolsonarista André Fernandes (PL-CE) criticou a operação e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, responsável por autorização a prisão de Mauro Cid e as buscas na casa do ex-presidente.

O que estão dizendo nas redes:

Entenda a operação

A operação da PF visa apurar a inserção de dados adulterados de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde. Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.

Os celulares de Bolsonaro foram apreendidos pela PF. Ele alegou que os aparelhos não possuem senha. Michelle Bolsonaro diz que não teve o aparelho confiscado.

Bolsonaro deve ser chamado para depor na Polícia Federal, segundo apuração do UOL. Não há previsão de condução coercitiva.

Um dos principais ajudantes de ordens de Bolsonaro durante a presidência, o tenente-coronel Mauro Cid, foi preso nesta manhã. Também foram presos o PM Max Guilherme Machado de Moura, Sérgio Rocha Cordeiro, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara e o secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha.

Os dados do certificado de vacinação envolvendo Bolsonaro, assessores e familiares teriam sido adulterados para eles poderem entrar nos Estados Unidos. As investigações apontam para inserções falsas em novembro de 2021 e dezembro de 2022. Bolsonaro partiu para o país no dia 30 de dezembro do ano passado, dias antes de deixar o cargo, e ficou no país por quase três meses.