Casarões: Brigas com Gilmar e Lula dão espaço desproporcional a Moro
O cientista político Guilherme Casarões avaliou que as críticas de Gilmar Mendes beneficiam Sergio Moro.
Se o Moro, em algum momento dessa trajetória política conturbada e errática, quis voltar aos braços do bolsonarismo e se associar a esse movimento, até para galvanizar uma certa legitimidade no Senado, ele tem conseguido. Esse antagonismo, seja com Alexandre de Moraes e sobretudo com Gilmar Mendes, beneficia Moro ao lhe dar palco tanto para responder às agressões do ministro como lhe permite voltar aos holofotes. Guilherme Casarões, cientista político
Em participação no UOL News, Casarões explicou como os embates com Gilmar Mendes e Lula reforçam a imagem de Moro entre os bolsonaristas. O cientista político acrescentou que estas polêmicas dão ao senador um espaço "desproporcional" dentro da política nacional.
Isso tem sido a regra desde que Moro tomou posse como senador. Todas as brigas com Lula e agora com Gilmar Mendes dão ao Moro um espaço e um lugar na política brasileira desproporcional ao que de fato ele representa. Guilherme Casarões, cientista político
Josias: Moro cometeu erros, mas Gilmar não é melhor crítico da Lava Jato
Ao analisar as declarações polêmicas de Gilmar Mendes sobre Sergio Moro, Josias de Souza disse que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) "não é o melhor crítico da Lava-Jato". O colunista lembrou o comportamento de Gilmar Mendes no decorrer das investigações da Lava-Jato, quando mudou de ideia várias vezes como relação à prisão em segunda instância.
Não há nenhuma dúvida de que Bolsonaro se aproveitou da Lava-Jato. A eleição dele é, em grande medida, atribuída ao conceito que a política passou a ter depois da Lava-Jato. Moro cometeu erros que, hoje, são muito claros e aniquilou todo o esforço anticorrupção ao virar ministro do Bolsonaro. O comportamento do Gilmar Mendes também é muito curioso. Em outros tempos, ele foi um entusiasta das práticas de Curitiba, que hoje associa ao fascismo. Josias de Souza, colunista do UOL
Josias: Espanta a ausência de réus fardados pelo 8 de janeiro
Josias de Souza estranhou a ausência de militares e financiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro entre os denunciados ao STF. O colunista criticou a lentidão nos processos envolvendo membros das Forças Armadas que participaram da invasão às sedes dos Três Poderes.
Não há muita dúvida do que está por vir e teremos mais de 1,3 mil denunciados que serão convertidos em réus. O que espanta não é a presença de tantos réus, mas a ausência de alguns deles. Até aqui, não há nessa lista nenhum réu fardado. A Polícia Federal começou a ouvir militares com atraso. Tampouco há financiadores desse movimento golpista. Falta gente aqui. Josias de Souza, colunista do UOL
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