STF decide preservar provas obtidas por hackers da 'Vaza Jato'
O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a preservação de provas obtidas por hackers que descobriram trocas de mensagens entre autoridades da Operação Lava Jato.
O que decidiu o Supremo?
Em votação virtual unânime concluída na segunda (12), os ministros mantiveram uma liminar do ministro Luiz Fux em 2019, que atendeu a um pedido do PDT para proteger o material.
A corte entendeu que a destruição de provas poderia frustrar a efetividade da atuação da Justiça, contrariando preceitos como o Estado de Direito e a segurança jurídica. O relator foi o ministro Dias Toffoli.
Ação visou impedir que Moro destruísse provas
Os diálogos entre o ex-coordenador da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol, e o ex-juiz Sergio Moro, antigo titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e agora senador, foram revelados pelo site Intercept Brasil.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Spoofing, que investigou os hackers que divulgaram as trocas de mensagens entre a acusação e o juiz responsável pela Lava Jato.
Após a publicação da "Vaza Jato", a Polícia Federal prendeu quatro suspeitos de hackear os celulares de autoridades.
Moro, então ministro da Justiça do governo Bolsonaro, informou que daria início ao descarte das mensagens apreendidas com os suspeitos presos. O PDT entrou com uma ação no STF, e Luiz Fux concedeu a liminar para preservar o conteúdo.
*Com informações da Agência Brasil
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