O colunista do UOL Kennedy Alencar criticou Lula por afirmar que o agronegócio tem problema "ideológico" com o governo e avaliou que a declaração "não traz ganho" ao presidente.
Quando Lula parte para uma posição de confronto, acaba reativando uma briga política que não lhe traz ganho. O melhor para Lula é obter aliados dentro desse setor. Faltou um ajuste no discurso do presidente. Lula está perdendo oportunidades de pacificar o país. Ele precisa modular melhor e não demonizar o agronegócio. Ele não ganha nada com isso. Kennedy Alencar, colunista do UOL
No UOL News, Kennedy considerou que Lula desperdiçou a chance de distinguir as diversas modalidades de agronegócio. Para o colunista, o presidente dificulta seu relacionamento com um dos principais motores da economia nacional ao generalizá-lo e, por isso, precisa ser mais cuidadoso quando se referir a um tema tão sensível.
Há um agronegócio muito predatório, reacionário, identificado com o bolsonarismo. Há também um setor do agro que já entendeu que respeitar o meio ambiente traz mais valor agregado aos produtos que exportam. Como presidente, Lula tem que ter um comportamento mais cauteloso ao se referir ao setor como um todo e não pode generalizá-lo. Ele perdeu uma oportunidade de fazer uma distinção. Kennedy Alencar, colunista do UOL
Lilia Schwarcz: Robinho dizer 'não estou nem aí' é a certeza da impunidade
Ao analisar os grampos que condenaram Robinho, revelados com exclusividade no podcast UOL Esporte Histórias, Lilia Schwarcz chamou a atenção para a forma como o atacante demonstra "certeza da impunidade" no caso. A historiadora e antropóloga elogiou a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de retomar a análise do processo que pode fazer o ex-jogador cumprir pena no Brasil.
Não há como não ficar revoltado diante do escárnio do jogador. Ele chega a dizer 'não estou nem aí'. Esta expressão significa a certeza da impunidade. É extremamente positiva essa atitude do STJ diante das reações. Sou muito favorável à voz da sociedade civil. Lilia Schwarcz, historiadora e antropóloga
Kennedy: Votação a toque de caixa lança sombras sobre intenção do PL 2720
Kennedy estranhou a votação em caráter de urgência do PL 2720, que prevê punições para casos de discriminação contra políticos. O colunista ressaltou que o projeto de lei dificilmente terá algum efeito prático, já que dependerá de muitos critérios subjetivos.
É claramente uma tentativa de blindagem e cria uma zona cinzenta tão grande que será muito difícil haver algum tipo de implantação. É uma lei que não terá efeito prático. A forma como foi votada só lança sombras sobre o projeto e dúvidas sobre a intenção. Da forma como feito, a toque de caixa, deixa tudo muito subjetivo. Kennedy Alencar, colunista do UOL
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