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Ministro da Educação lamenta ataque no Paraná: 'Escola é lugar de paz'

Camilo Santana, ministro da Educação - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
Camilo Santana, ministro da Educação Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

19/06/2023 12h04Atualizada em 19/06/2023 12h19

O ministro da Educação, Camilo Santana, lamentou o ataque a uma escola em Cambé (400 km de Curitiba) que deixou uma aluna morta e outro gravemente ferido.

O que disse o ministro:

Em evento no Ceará, o ministro falou sobre a necessidade de um conjunto de ações, incluindo atendimento psicológico e de assistentes sociais, para evitar situações como essa. Segundo Camilo, as ações serão definidas por um grupo interministerial.

"O Ministério da Segurança Pública colocou alguns editais para criar rondas escolares para fortalecer as rondas escolares, tanto estaduais como municipais. Nós também colocamos recurso do FNDE para criar os núcleos de apoio psicossocial nas escolas, porque é um problema também de saúde mental, que precisa ser fortalecido nas escolas, com psicólogos, assistentes sociais", disse.

O ministro também ressaltou que é preciso atenção e regulamentação das redes sociais, e lembrou que há um Projeto de Lei em tramitação no Congresso: "O que é proibido na vida real tem que ser proibido na vida virtual. É preciso punir quem utiliza redes sociais para estimular esse tipo de violência em escola, quem estimula para armamento, para violência, para o medo, precisa ser punido drasticamente aqui no Brasil."

Escola é lugar de paz, de acolhimento, de receber as crianças bem. Nós vamos ser implacáveis com todas as determinações do presidente para garantir tranquilidade e uma parceria com os estados e municípios brasileiros
Camilo Santana, ministro da Educação

O governador Ratinho Jr. (PSD) decretou luto oficial de três dias. O Governo do Paraná lamentou profundamente o ocorrido.

O presidente Lula (PT) enviou uma mensagem de solidariedade às famílias e à comunidade escolar: "Recebo com muita tristeza e indignação a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. (...) Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar."

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que o crime é "simbólico": "Quando um jovem perde a vida, toda a juventude perde. Eu sou pai e sei da intranquilidade que aflige as famílias", disse ele durante evento no Rio de Janeiro.

O vice-presidente, Geraldo Alckmin, disse que recebeu "consternado a notícia" e afirmou que as escolas devem ser "ambientes seguros, pacíficos e orientados para a cidadania". Ele também enviou uma mensagem de pesar.

O que se sabe até o momento:

Nesta manhã, um ex-aluno que tem por volta de 20 anos entrou armado na escola estadual Professora Helena Kolody, dizendo que iria solicitar seu histórico escolar e atirou 12 vezes.

Uma aluna morreu e outro foi gravemente ferido. O atirador foi contido por um funcionário da escola. Os alunos estavam no intervalo no momento dos tiros.

Autor foi detido em flagrante e encaminhado à delegacia. Os policiais apreenderam um machado na mochila dele, mas o equipamento não chegou a ser usado.