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Flávio acusa TSE de julgamento parcial e Eduardo diz que 'sonho segue vivo'

Flávio e Jair Bolsonaro em evento do PL em Brasília - 27.mar.2022 - Evaristo Sá/AFP
Flávio e Jair Bolsonaro em evento do PL em Brasília Imagem: 27.mar.2022 - Evaristo Sá/AFP

Do UOL, em São Paulo

30/06/2023 16h25Atualizada em 30/06/2023 17h18

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acusou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de ter realizado um julgamento parcial. Eduardo e Carlos Bolsonaro também fizeram publicações em apoio a Jair Bolsonaro (PL), que ficou inelegível por oito anos.

O que aconteceu:

Para Flávio, o pai teve "uma vitória moral" com a decisão. O senador garantiu que eles vão seguir "fortes" e no objetivo de "resgatar o Brasil das mãos sujas do PT".

Há alguns dias, Flávio havia usado a sabatina de Cristiano Zanin para atacar o TSE. Na ocasião, ele também comparou o caso do pai com o da chapa Dilma-Temer, quando a Corte entendeu que não poderia considerar novas provas apresentadas após a ação ter sido protocolada.

Ficou claro a todos os brasileiros que ele é uma pessoa do bem, que não merecia nem havia fundamento legal para ser injustiçada. Julgamento parcial e por motivos pessoais".
Flávio Bolsonaro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o "sonho segue mais vivo do que nunca": "Não é na glória que conhecemos a nossa verdadeira força, mas nas adversidades", escreveu na legenda de uma foto postada no Instagram.

O vereador Carlos Bolsonaro postou uma foto com o pai no Twitter horas após a decisão. No Instagram, ele compartilhou a notícia da decisão e escreveu: "vem com tudo Venezuela".

Carlos Bolsonaro faz publicações após decisão que tornou o pai inelegível - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Carlos Bolsonaro faz publicações após decisão que tornou o pai inelegível
Imagem: Reprodução/Instagram

O julgamento do TSE

O ex-presidente fica inelegível por oito anos e, se não houver recursos favoráveis, só voltará a poder disputar uma eleição em 2030.

Jair Bolsonaro é o terceiro ex-presidente do Brasil a se tornar inelegível após a redemocratização. É ainda o primeiro condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que formou maioria entre os ministros com essa decisão.

O general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022, foi absolvido pelo TSE por unanimidade. Ele foi excluído da sanção, uma vez que não ficou demonstrada sua responsabilidade na conduta.