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Lesa Pátria: PF mira financiadores de ônibus e cumpre 53 mandados de busca

A Polícia Federal deflagrou hoje a 16ª fase da Operação Lesa Pátria, que visa responsabilizar os apoiadores e financiadores dos atos do 8 de Janeiro, em cumprimento a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes.

O que aconteceu

São cumpridos 53 mandados de busca e apreensão em 7 estados —Minas Gerais (26), São Paulo (12), Paraná (6), Santa Catarina (3), Tocantins (2), Ceará (2) e Mato Grosso do Sul (2).

A PF apreendeu bens, armas e passaportes dos alvos. O ministro Alexandre de Moraes também autorizou o bloqueio de valores dos investigados. O montante chega próximo a R$ 40 milhões.

Foram alvo de mandados suspeitos de terem financiado ônibus que levaram os então manifestantes à capital federal. Entre eles, Rodrigo Borini, filho do ex-prefeito de Birigui (SP) Wilson Borini; Rodrigo de Souza Lins, deputado estadual suplente do MS pelo PRTB; e uma socialite de São Paulo chamada Marici Bernardes. O UOL tenta contato com as defesas dos citados e deixa o espaço aberto para manifestação.

Segundo a PF, essa fase mira na "indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados". Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.

Os danos ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões, destaca a corporação.

"O trabalho continua em defesa da nossa Pátria em semana tão simbólica", escreveu o ministro da Justiça Flávio Dino na rede social X (antigo Twitter) ao comentar operação. "Que nunca mais queiram rasgar a nossa Constituição e destruir o Estado Democrático de Direito", completou.

O que é a operação?

A força-tarefa procura identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os fatos ocorridos em Brasília.

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Sete crimes são investigados pela PF: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição, deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

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