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Alckmin diz que 2023 foi ano bom: 'câmbio, juros e desemprego caíram'

O ano de 2023 foi de muito trabalho, mas de bons resultados, na avaliação de Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e vice-presidente da república.

O que aconteceu

Alckmin destacou câmbio, juros e risco Brasil em queda ao longo de 2023. Segundo ele, esses indicadores combinados com indicadores como a taxa de desemprego de 7,5% indicam um ano bom — assim como a aprovação da reforma tributária pelo congresso.

Com aumento de 9%, exportações devem bater recorde em 2023. Número deve ser alcançado apesar da situação da economia mundial e da queda no preço das commodities. Alckmin disse que os números oficiais devem ser divulgados em breve.

"Lula está sendo leal", disse vice-presidente. Segundo ele, a ampliação do bolsa família, a volta da política de ganho real do salário mínimo e do programa Minha Casa Minha Vida e a inflação em queda demonstraram que Lula manteve seu compromisso com as camadas mais pobres da população.

Alckmin concedeu entrevista na manhã deste domingo (31) em Brasília. A coletiva foi convocada para anunciar os programas Mover e "depreciação acelerada", voltados para modernização da indústria nacional por meio do aumento dos investimentos e da produtividade.

Iniciativas foram anunciadas ontem

Governo institui proposta ligada à "depreciação acelerada". O instrumento estimula a troca de máquinas, equipamentos e aparelhos velhos por novos pela indústria. A proposta prevê que R$ 3,4 bilhões sejam destinados à iniciativa.

O maquinário usado pela indústria brasileira tem idade média de 14 anos. Cerca de 40% dos equipamentos estão perto de ultrapassar ou já ultrapassaram o ciclo de vida ideal. Os dados são de um levantamento divulgado em julho pela Confederação Nacional da Indústria. Recursos para os programas virão de impostos de importação e outras fontes.

Programa Mover institui tributação diferenciada para veículos sustentáveis. Além disso, a iniciativa cria incentivos fiscais de R$ 19,3 bilhões para atividades de pesquisa nas indústrias automobilística e de logística — entre outros aspectos.

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A ideia é que o projeto ajude o Brasil a reduzir emissões de carbono pra metade até 2030. Serão R$ 3,5 bilhões de incentivo em 2024, com aumentos progressivos nos anos seguintes até chegar a marca de R$ 4,1 bilhões em 2028.

Impostos para estimular produção nacional

Veículos elétricos e híbridos fabricados fora do país voltarão a pagar imposto de importação. A alíquota para carros híbridos será de 15% a partir de janeiro de 2024 e subirá progressivamente até alcançar 35% em julho de 2026. Já caminhões começam com taxa de 20% em janeiro e chegam aos 35% já em julho do ano que vem.

Com a medida, o governo quer estimular a fabricação de carros elétricos no país. O texto também prevê cotas de importação isentas de imposto para que as empresas possam se adaptar ao novo cenário.

Paineis solares importados também voltarão a pagar imposto. Taxa de 10,8% começa a valer já nesta segunda (1) e também há previsão de cotas isentas de impostos para importação com redução progressiva até 2027. Com isso, o governo também quer estimular a produção desse tipo de itens pelo país.

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