Chiquinho Brazão diz que convívio com Marielle era 'amistoso e cordial'
O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), que teria sido citado pelo ex-PM Ronnie Lessa em delação sobre o assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, disse que o convívio com a vereadora assassinada em março de 2018 era "amistoso e cordial".
O que aconteceu
Chiquinho Brazão diz que tinha a mesma posição política de Marielle. Em nota, o deputado federal cita o posicionamento dele e de Marielle quando estavam na Câmara Municipal sobre a instalação de condomínios em áreas carentes da zona oeste do Rio de Janeiro, seu reduto eleitoral, para explicar o bom convívio político com a vereadora.
"Relato de um criminoso", diz Chiquinho ao questionar delação. "A despeito das hipóteses levantadas pela mídia e pela falta de idoneidade do relato de um criminoso que fez dos assassinatos sua forma de vida, [me coloco] à disposição das autoridades para todo e qualquer esclarecimento", diz o deputado por meio de nota.
Deputado diz que seu nome foi envolvido no crime por "especulações" e cita foro privilegiado. "Causa estranheza que [meu nome] tenha surgido após meses de tramitação da suposta colaboração, principalmente quando se sabe que o instrumento de investigação deve indicar, desde o início, todos os envolvidos que gozem de foro por prerrogativa de função".
O convívio com a vereadora sempre foi amistoso e cordial, sem espaço para desavenças, uma vez que [compartilhávamos] dos mesmos posicionamentos acerca da instalação de condomínios em comunidades carentes da zona oeste do Rio de Janeiro.
Chiquinho Brazão, por meio de nota
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