5 coisas para entender a farra milionária de ONGs com dinheiro público

1. Sete ONGs receberam quase meio bilhão de reais entre 2021 e 2023 para a realização de projetos esportivos e de capacitação profissional. Os recursos vieram de emendas de ao menos 33 parlamentares, quase todos do Rio.

2. Por lei, essas entidades não podem ter fins lucrativos, mas repassam o dinheiro público para uma rede de empresas que se repetem em pesquisas de preços direcionadas.

3. Essas empresas — muitas em nome de laranjas — recebem milhões de reais por serviços sem comprovação ou superfaturados, enquanto os projetos são realizados com estrutura precária.

4. Sem uma análise profunda dos contratos, Ministério do Esporte e Unirio, responsáveis pelo acompanhamento da execução dos projetos, aprovam as contas.

5. Políticos dizem que os projetos são bem-sucedidos e que não cabe a eles a fiscalização financeira. As ONGs afirmam que atuam dentro da legalidade. O Ministério do Esporte diz que não escolhe as ONGs e defende a fiscalização realizada. A Unirio promete apurar os casos levantados pelo UOL e defende parcerias dentro da legalidade.

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