Prefeito de BH segue na UTI, mas estado de saúde 'evoluiu', diz boletim

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), continua internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Mater Dei, mas apresentou evolução nas últimas 24 horas, segundo boletim médico divulgado nesta segunda-feira (6).

O que aconteceu

Boletim registrou "normalização dos parâmetros hemodinâmicos e melhora dos parâmetros respiratórios". Além disso, o boletim detalha que, nesta segunda, o prefeito foi extubado, ou seja, respira sem ajuda externa, apenas com "suporte de oxigenoterapia com cateter nasal externo de alto fluxo".

Político está internado desde sexta-feira (3) com um quadro de insuficiência respiratória aguda. No entanto, ele apresenta melhora desde sábado (4), segundo boletim médico anterior. Na ocasião, ele foi submetido a exames, segundo o médico que o acompanha, Enaldo Melo de Lima.

Exames inflamatórios e infecciosos em melhora, dizem médicos. De acordo com o boletim, Fuad respondeu e obedeceu aos comandos solicitados.

Fuad descobriu em julho um pequeno linfoma não Hodgkin, câncer que tem origem nas células do sistema linfático. Ele fez campanha eleitoral enquanto tratava a doença. Em outubro, anunciou ter concluído o tratamento e finalizado as sessões de quimioterapia.

Ele não participou presencialmente da cerimônia de posse, no último dia 1º. Os médicos recomendaram que, pela imunidade baixa, ele deveria evitar grande concentração de pessoas por risco de contrair alguma infecção.

Na cerimônia, Fuad apareceu por vídeochamada usando máscara, ao lado da primeira-dama, Mônica Drumond. O prefeito reeleito fez o juramento com dificuldade para falar —seu discurso foi lido pelo vice, Álvaro Damião (União).

Internações

Está é a quarta internação de Fuad desde novembro. Entre 19 e 23 de dezembro, ele ficou internado após um quadro de diarreia e sangramento intestinal. Segundo boletim médico da época, os exames apontaram sangramento intestinal secundário decorrente do uso de anticoagulante oral, usado no tratamento.

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Em 10 de dezembro, ele já tinha sido internado com pneumonia e sinusite. O prefeito ficou cinco dias no hospital. Antes disso, havia ficado internado também por cinco dias para tratar dores nas pernas.

Remissão completa do câncer foi confirmada em exames durante uma das internações. Em outubro, o prefeito anunciou, durante sabatina do UOL com a Folha de S.Paulo, que havia concluído o tratamento e finalizado as sessões de quimioterapia. Com as novas internações, os médicos decidiram refazer os exames para verificar a situação.

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