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União Europeia adverte que "nacionalismo das vacinas coloca vidas em perigo"

Ursula von der Leyen,  presidente da Comissão Europeia, advertiu que "o nacionalismo das vacinas" contra o novo coronavírus "coloca vidas em perigo" - Frederick Florin/AFP
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, advertiu que "o nacionalismo das vacinas" contra o novo coronavírus "coloca vidas em perigo" Imagem: Frederick Florin/AFP

Em Bruxelas

16/09/2020 07h50

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu hoje que "o nacionalismo das vacinas" contra o novo coronavírus "coloca vidas em perigo" e destacou que é fundamental que a população tenha acesso aos tratamentos.

"O nacionalismo das vacinas coloca vidas em perigo; a cooperação na área das vacinas as salvam", disse Von der Leyen, antes de completar que "ter uma vacina não é suficiente. Temos que assegurar que os cidadãos europeus e do mundo inteiro tenham acesso a elas".

Em seu primeiro discurso sobre o Estado da União Europeia, Von der Leyen afirmou que o bloco precisa de uma cooperação mais estreita e de uma harmonização da maneira de administrar emergências como a pandemia do novo coronavírus.

A alemã afirmou que trabalhará com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, e a presidência italiana do G20 para convocar uma reunião de cúpula mundial de saúde para aprender e compartilhar as lições da crise do coronavírus.

"Isto mostrará aos europeus que nossa União existe para proteger a todos", disse Von der Leyen, de 61 anos, formada em Medicina e ex-professora do Departamento de Epidemiologia em Hannover.

A política de saúde continua sendo responsabilidade dos Estados membros da UE e, apesar das tentativas de Bruxelas de coordenar a resposta do bloco à epidemia, as normas fronteiriças variam amplamente.