Conselhos de medicina planejam ação judicial
O Conselho Federal de Medicina (CFM) afirmou nesta terça-feira (9) que analisa as medidas judiciais cabíveis e espera anunciar um plano de ação contra a Medida Provisória (MP) do plano "Mais Médicos" até o fim desta semana.
MEDIDAS ANUNCIADAS NA SEGUNDA
Alunos de medicina terão de trabalhar dois anos no SUS para se formarem |
Os dois anos de treinamento no SUS não eliminarão o internato realizado no quinto e no sexto anos do curso de medicina |
Criação de 3.615 vagas em medicina nas universidades federais até 2017 |
O Programa Mais Médicos oferecerá R$ 10 mil a médicos para que atuem na atenção básica da rede pública de saúde |
Estrangeiros só serão chamados a ocupar as vagas que não tiverem sido preenchidas por brasileiros |
Médicos estrangeiros terão registro temporário para trabalhar no Brasil por período máximo de três anos e nos municípios para os quais forem designados |
Municípios que receberem esses médicos precisarão oferecer moradia e alimentação aos profissionais |
Esse será um dos principais pontos de discussão na reunião mensal de presidentes dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs), nesta quarta-feira em Brasília.
“Além disso, vamos fazer uma mobilização política para ver se conseguimos reverter essa situação no Congresso”, disse o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Renato Azevedo Júnior.
A questão, de acordo com Azevedo Júnior, não é falta de médicos, mas de investimentos, infraestrutura e políticas públicas adequadas para atrair e fixar médicos nas regiões mais necessitadas.
“O governo quer resolver uma suposta falta de médicos colocando estudantes para atender a população; e quer que isso seja obrigatório. Não tem a menor chance de dar certo.”
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