Topo

Esse conteúdo é antigo

Bolsonaro: Aqueles que quiseram fazer política com o vírus, a máscara está caindo

"Aquela política do "fica em casa, fecha o comércio", com uma consequência imediata de destruição de milhões de empregos, isso tem que ser mudado", declarou Bolsonaro - Reuters
"Aquela política do 'fica em casa, fecha o comércio', com uma consequência imediata de destruição de milhões de empregos, isso tem que ser mudado", declarou Bolsonaro Imagem: Reuters

Emilly Behnke

Brasília

19/02/2021 15h35

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje que a pandemia de covid-19 ainda é um "grande problema" no país. Sem citar nomes, o chefe do Executivo disse ainda que a "máscara está caindo" de quem usou o novo coronavírus de forma política.

"Temos percalços, temos problemas, como ainda temos o grande problema da pandemia, entre outros", afirmou em evento do governo federal em Sertânia (PE) relacionado às obras de transposição do Rio São Francisco. "Aqueles que quiseram fazer política com a questão do vírus, a máscara está caindo e o povo entende quem realmente teve coragem, discernimento e muita preocupação em tratar um assunto como esse (pandemia)", disse.

Ao longo da crise sanitária, as declarações do presidente foram marcadas por embates com governadores e prefeitos que adotaram medidas de restrição para evitar a disseminação da doença. O principal alvo das críticas foi o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). hoje, Bolsonaro voltou a criticar medidas de fechamento do comércio ao citar o impacto delas no emprego.

"Aquela política do 'fica em casa, fecha o comércio', com uma consequência imediata de destruição de milhões de empregos, isso tem que ser mudado", declarou. "Sempre falei que tínhamos dois problemas lá atrás, o vírus e o desemprego, deveríamos tratar os dois com responsabilidade e de forma simultânea."

Ontem, o país atingiu a marca de mais de 10 milhões de pessoas infectadas pela covid-19 desde o início da pandemia. A marca não foi comentada por Bolsonaro durante sua transmissão ao vivo semanal ontem e nem hoje. O número de mortes pela doença ultrapassa os 243 mil.