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Entrega de vacinas será retomada no dia 3 de maio, afirma diretor do Butantan

Covas rebateu as declarações do ministro da Saúde que ontem, durante audiência no Senado, disse haver "dificuldades com a segunda dose" - Divulgação
Covas rebateu as declarações do ministro da Saúde que ontem, durante audiência no Senado, disse haver "dificuldades com a segunda dose" Imagem: Divulgação

Pedro Caramuru

Em São Paulo

27/04/2021 09h24Atualizada em 27/04/2021 09h44

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, reforçou na manhã de hoje que, apesar de um "pequeno" atraso, a entrega de vacinas contra a covid-19 ao Ministério da Saúde deverá ser retomada no próximo dia 3 de maio. A previsão inicial era que o instituto concluísse o primeiro contrato com o Ministério da Saúde para o fornecimento de 46 milhões de doses até o fim de abril. Ao todo, restam ser entregues 3,2 milhões de doses.

Em entrevista à rádio CBN, Covas rebateu as declarações do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que ontem, durante audiência no Senado, disse haver "dificuldades com a segunda dose". Segundo o diretor do Butantan, a programação foi feita com antecedência e o Ministério da Saúde imediatamente avisado da possibilidade de "qualquer interveniência".

No fim de março, o governo federal passou a orientar que não era mais preciso reservar metade dos lotes da CoronaVac para garantir a segunda dose e municípios correm o risco de suspender a campanha vacinal até que as entregas sejam restabelecidas — ou de vacinar pessoas além do período previsto para eficácia máxima do imunizante.

"Alguns estados fizeram a reserva para a segunda dose, como é o caso de São Paulo, portanto aqui não tem faltado a segunda dose no prazo determinado. Agora, outros não fizeram essa reserva, inclusive por conta da orientação do próprio ministério", afirmou Covas.