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Médico se revolta, quebra móveis e joga documentos em posto de saúde; veja

Vídeo mostra momento de fúria do clínico geral Aurédio Couto, em posto de saúde no ES - Reprodução/Youtube
Vídeo mostra momento de fúria do clínico geral Aurédio Couto, em posto de saúde no ES Imagem: Reprodução/Youtube

Renan Prates

Colaboração para o UOL

15/05/2018 18h29

Um médico teve um ataque de fúria, na manhã de terça-feira (15), em Cariacica, no Espírito Santo. A revolta de Aurédio José Couto, clínico geral de 71 anos, foi capturada em um vídeo, no qual o profissional de saúde aparece quebrando objetos dum posto médico do municipal. O registro foi feito por pacientes que estavam no local, e viralizou nas redes sociais.

Nas imagens, Aurédio aparece atirando gavetas no chão e arremessando documentos. Incentivado por pacientes, ele danifica o local e depois sai com uma pasta em mãos. O UOL tentou contatar o médico e seus familiares, mas não obteve resposta. O episódio ocorreu por volta de 8h30.

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À reportagem, a secretária municipal de saúde de Cariacica, Stéfane  Legran Vilaça Macedo, disse que busca entender os motivos da revolta de Aurédio, a quem chama de "servidor número 1" da cidade. Ela negou condições precárias de trabalho e atendimento na unidade de saúde. 

    "Aurédio participou da construção deste posto de saúde. Hoje, a demanda de serviços deste posto é muito maior do que no início. Ele estava acostumado a uma rotina diferente", disse Stéfane. "Isso sem contar que ele teve que trabalhar em outro local porque estamos em obras para a construção de um Centro de Reabilitação Física”.

    Sobre o comportamento exibido no vídeo, a secretária de saúde afirmou que Aurédio "se irritou em uma situação que poderia ter acontecido com qualquer pessoa”. Segundo Stéfane, durante o rompante, o médico quebrou quatro cadeiras de plástico e duas gavetas-armário. Foi instaurado um procedimento interno na secretaria para definir se haverá punição e se ele terá que ressarcir o prejuízo. 

    Stéfane ainda explicou que o posto médico teve que parar de atender os pacientes na manhã desta terça por pelo menos trinta minutos, para que desse tempo para que eles fossem realocados para outro profissional de saúde.

    “Vamos esperar a família conversar com ele, para depois entrar em contato com a família para tentar entender qual foi o gatilho que desencadeou esse estresse emocional”, concluiu.