Coronavírus: governo desmente mensagens divulgadas em redes sociais
O Ministério da Saúde está usando as redes sociais para desmentir informações que estão circulando na internet em correntes de mensagens de WhatsApp sobre o novo coronavírus.
Uma delas mostra uma foto de várias corpos em uma rua, sugerindo que são de pessoas mortas na China. Outra, diz que o diretor do Hospital das Clínicas de São Paulo sugeriu o uso de um chá para o tratamento contra a gripe e o coronavírus. Há ainda mensagens dizendo que a doença foi disseminado na China devido à sopa de morcego e que a UFRJ está pesquisando o assunto. Todas as mensagens são falsas. Veja abaixo:
Coronavírus já matou mais de 200 pessoas
No Brasil, do dia 29 para o dia 30 de janeiro 10 novos casos foram notificados, mas o número de casos suspeitos é 9, sendo 1 em Minas Gerais, 1 no Rio de Janeiro, 3 em São Paulo, 1 no Paraná, 1 no Ceará, 2 no Rio Grande do Sul", explica o sec de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira.
Até agora, nenhum caso da doença foi confirmado no país.
Após uma reunião em Genebra ontem, a OMS declarou emergência internacional pela epidemia, depois de fortes críticas pela demora da organização em alertar sobre a gravidade do cenário. De acordo com as autoridades chinesas, a epidemia já deixou 213 mortos, com quase 10 mil casos confirmados de contaminação e 102 mil pessoas em observação.
A grande maioria dos casos foi registrada na China. As primeiras infecções do vírus, batizado provisoriamente de 2019-nCoV pela OMS, foram detectadas na cidade chinesa de Wuhan no final do ano passado e remontam a um mercado de animais selvagens e peixes, que agora foi fechado.
O vírus pode ter sido transmitido através do contato direto entre humanos e animais, ou simplesmente através do ar.
Além da China, há casos confirmados também em Hong Kong, em Macau, em Taiwan, na Tailândia, nos Estados Unidos, na Austrália, no Japão, na Malásia, em Cingapura, na França, na Coreia do Sul, no Vietnã, no Canadá, na Alemanha, Nepal e no Reino Unido.
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