Coronavírus: Ministério da Saúde começa a distribuir 500 mil testes rápidos
O Ministério do Saúde anunciou hoje o início da distribuição de 500 mil testes rápidos para o diagnóstico do novo coronavírus em todo o país. Segundo a pasta, os testes, com resultados em até 20 minutos, atenderão profissionais que atuam em serviços de saúde, além de agentes de segurança — como policiais, bombeiros e guardas civis — com sintomas de síndrome gripal.
Ao todo, este primeiro lote terá 5 milhões de testes rápidos, sendo que os 4,5 milhões restantes chegarão no decorrer de abril. A logística de distribuição dos testes para o Nordeste contará com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB). A região receberá uma carga de 120,2 mil unidades de testes, que já deixou a Coordenação de Armazenagem e Distribuição Logística de Insumos Estratégicos para a Saúde (Coadi) do ministério, na cidade de Guarulhos (SP).
Ao mesmo tempo, estados do Sudeste, do Sul e do Centro-Oeste vão receber os materiais via voos comerciais, cargueiros ou transporte rodoviário. Dos 500 mil testes, 204,3 mil serão destinados para o Sudeste, 71,8 mil para o Sul, 35,5 mil para o Centro-Oeste e 36,9 mil para a região Norte. A expectativa é abastecer os estados com os testes até o fim da semana.
"Os testes rápidos devem ser feitos somente após o sétimo dia do início dos sintomas. Ele serve apenas para marcar se a pessoa tem ou não o anticorpo que combate o vírus. Vai mostrar se você já teve no passado, e nesse caso está imune, ou se tem o vírus no período latente da doença", explicou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. "Muita gente vai ganhar imunidade grátis, não vão ter nem sintomas."
Os testes foram doados pela Vale, que promete assegurar as outras 4,5 milhões de unidades ainda no mês de abril. A previsão é de entrega de 1 milhão de testes por semana. Entre os 500 mil já recebidos, parte será para recompor uma reserva técnica do Ministério da Saúde.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os testes rápidos são indicados apenas a profissionais das áreas de saúde e segurança. Eles são feitos após o sétimo dia do início dos sintomas, como tosse, falta de ar, congestão nasal e dor de garganta, para detectar a presença de anticorpos. Por se tratar de um teste qualitativo para triagem e auxílio diagnóstico, ele não exclui a infecção mesmo em caso de resultado negativo.
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