Se isolamento for relaxado podem faltar máscaras, diz Mandetta
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou hoje que se as medidas de isolamento social forem relaxadas neste momento há o risco de desabastecimento de equipamentos de proteção individual utilizados pelos profissionais de saúde, como máscaras e aventais.
"Se nós não fizermos retenção de dinâmica social, se nós nos aglomerarmos, se nós fizermos movimentos bruscos e relaxarmos nesse grau de contágio, sim, você pode ficar com uma série de problemas de equipamentos de proteção individual, porque nós não estamos conseguindo adquirir de forma regular o nosso estoque", disse Mandetta.
"Eu sempre disse que o Ministério da Saúde vai ser transparente com a situação. Hoje nós estamos muito preocupados com a regularização de estoques de equipamentos", afirmou o ministro,
Segundo Mandetta, hoje todos os estados estão abastecidos, mas o governo federal tem tido dificuldade na aquisição de novos lotes dos produtos. A China, epicentro da pandemia, é um dos principais produtores desse tipo de equipamento.
O ministro pediu que aquelas pessoas que possuem máscaras em casa que as entreguem nas unidades de saúde, para uso dos profissionais da área.
"Quem fez estocagem domiciliar, é na unidade de saúde que tem que ter", disse Mandetta.
Uso de máscaras de pano
O ministro afirmou que já há pesquisas científicas que comprovam que máscaras feitas de tecido têm eficácia para barrar vírus que se propagam por meio de gotículas no ar.
"Qualquer pessoa pode fazer sua máscara de pano e utilizar, que vai estar ajudando o sistema de saúde", disse Mandetta.
O Ministério da Saúde vai publicar em seu site orientações sobre qual tipo de tecido utilizar e como fazer a higienização periódica das máscaras.
As máscaras feitas em casa não são adequadas para utilização por profissionais de saúde.
A ideia da pasta é que esse tipo de máscara seja utilizada apenas por pessoas que precisem se deslocar em locais de maior aglomeração, deixando as máscaras de uso profissional para os trabalhadores da saúde.
Hoje, o governo encontra dificuldade para comprar máscaras no mercado.
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