Mandetta diz que Bolsonaro não pressionou por uso de cloroquina
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou na tarde de hoje que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não pressionou para o uso da cloroquina no tratamento de pacientes com coronavírus.
"O presidente da República, em nenhum momento, fez qualquer colocação para mim diretamente de imposição [do medicamento]", afirmou ele durante entrevista coletiva para atualizar sobre a situação do coronavírus no país.
A declaração veio logo após o ministro dizer que o uso da cloroquina no tratamento contra a covid-19 "não tem paternidade" — a fala foi dita no mesmo dia em que o governador de São Paulo, João Doria, declarar que o coordenador do Centro de Contingência ao Coronavírus de São Paulo, David Uip, teria indicado o uso de cloroquina a Mandetta.
"Ele (Bolsonaro) defende, como todos nós defendemos, que, se há uma chance melhor para esse ou aquele paciente, que a gente possa garantir o medicamento. Mas ele também entende quando a gente coloca situações que podem ser complexas. Ele também entende que os Conselhos precisam analisar", continuou.
Mandetta também declarou que solicitou um estudo ao Conselho Federal de Medicina que se posicione a respeito do medicamento até o dia 20 de abril.
"Não vai ser da cabeça do Uip ou da minha cabeça", disse a respeito da definição do uso da cloroquina. "Não existe dono da verdade", completou.
O Ministério da Saúde anunciou hoje que subiu para 800 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — 133 óbitos confirmados nas últimas 24 horas. Até ontem, eram 667 mortes.
No total, são 15.927 casos oficiais no país até agora — aumento de 2.210 diagnósticos no país em um único dia —, segundo o Ministério. A taxa de letalidade — que compara os casos já confirmados no Brasil com a incidência de mortes — é de 5%.
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