Hospital de Santo André troca corpos por suspeita de coronavírus
A aposentada Amir Martins da Silva, 92 anos, quebrou o fêmur e foi internada no Centro Hospitalar de Santo André. Cerca de 15 dias depois, seu estado de saúde se agravou e ela morreu.
A orientação do hospital para a família de Amir foi de que não houvesse velório e pedidos de caixão lacrado porque ela estaria com suspeita de coronavírus. O enterro foi feito seguindo as recomendações do hospital.
"Quando o rapaz da funerária saiu com o corpo, ele saiu falando 'olha, foi realizado o protocolo de covid-19 e o caixão está lacrado'", contou Alexandre Gil da Silva, filho de Amir ao Bom Dia São Paulo.
Porém, assim que a família voltou para casa depois do enterro, o hospital ligou para avisar que houve uma troca de corpos e que a família de Amir tinha enterrado o corpo de Francisco Carlos da Silva. O homem teria morrido com suspeita de covid-19.
O hospital e a prefeitura de Santo André admitiram o erro e o prefeito cogita a possibilidade de afastar os funcionários.
As famílias das duas vítimas abriram Boletim de Ocorrência contra o Hospital.
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