Teich lamenta 10 mil mortes e se compromete com mães que perderam filhos

O ministro da Saúde, Nelson Teich, lamentou hoje as mais de 10 mil mortes pelo novo coronavírus, no país, conforme anunciado ontem pelo governo federal. Em rede social, o ministro dedicou a mensagem às mães que não podem comemorar o "Dia das Mães" ao lado de filhos vítimados pela covid-19.

Teich também cumprimentou os profissionais de saúde que estão atuando no combate à pandemia e declarou que irá se comprometer a fazer "o melhor" para lidar com a doença.

"Hoje, dia 10 de maio, amanhecemos com uma enorme dualidade de sentimentos, que por um lado nos traz a alegria de um dia tão especial como o dia das mães e por outro a tristeza e sofrimento de ter atingido a terrível marca de mais de 10 mil mortes por covid-19 no Brasil. Eu queria deixar aqui uma mensagem de esperança a todas as mães. Aquelas mães e aqueles filhos que estão na linha de frente dessa batalha, trabalhando nos hospitais, farmácias, supermercados, na segurança, nos transportes e em tantos outros serviços essenciais. E quero falar principalmente para aquelas mães que hoje choram a perda de seus filhos e para os filhos que hoje não podem comemorar o dia com suas mães. Para esses, deixo aqui meus sentimentos e meu compromisso de fazer o meu melhor para que vençamos rápido essa terrível guerra", escreveu ele no Twitter.

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Ontem, o país atingiu a marca de 10.627 mortes pela covid-19 e 155.939 casos confirmados da doença. Com uma morte a cada dois minutos, foram 730 óbitos confirmados em 24 horas, a segunda maior quantidade de vítimas confirmadas em um dia desde o início da pandemia.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ainda não se manifestou sobre o aumento do número de mortos. Durante a tarde de ontem, ele passeou de jet ski no lago Paranoá, em Brasília, e divulgou ações do governo federal no combate ao coronavírus — sem, contudo, citar os mais de 10 mil óbitos.

O país ocupa o sexto lugar no ranking de países com mais mortes, atrás de Estados Unidos, Reino Unido, Itália, França e Espanha.