SP contrata 1,5 mil leitos de UTI da rede privada para enfrentar covid-19
O governo de São Paulo anunciou hoje a contratação de 4,5 mil leitos de hospitais da rede privada que serão incorporados a rede pública para reforçar o enfrentamento ao novo coronavírus. Deste número, 1,5 mil vagas são de UTI.
"Com essa medida, São Paulo praticamente dobra o número de leitos disponíveis para o atendimento aos pacientes com coronavírus", afirmou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
De acordo com ele, o investimento é de R$ 594 milhões, sendo R$ 432 milhões em UTI e R$ 162 para os leitos clínicos. A expectativa é de que as vagas sejam implantadas em até três semanas.
A medida foi incluída no Diário Oficial publicado nesta quarta-feira como alternativa a elevação na taxa de ocupação das UTI da rede pública do estado e do município de São Paulo. Um trecho do decreto mostra a gravidade da situação.
"Mantido o crescimento atual de ocupação, e não obstante a adoção, quando possíveis, de alternativas, como a redução do tempo de permanência dos pacientes, além da relocação de pacientes, certamente ocorrerá, em três semanas, o colapso no sistema de saúde".
A remuneração por vaga de UTI será de R$ 1,6 mil a diária. Os leitos públicos custarão R$ 1,5 mil ao governo de São Paulo. O estado tinha 3.500 leitos de UTI no sistema de saúde até o surgimento do coronavírus. Depois do surgimento da pandemia, foram habilitados 1.624 novas vagas.
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